A Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde (APS)
06 jan
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Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em um trilhão os custos relacionados ao tratamento em saúde mental até 2030, para 36 países com diferentes níveis de desenvolvimento. O alto valor é resultado dos baixos níveis de identificação de sinais/sintomas e de oferta de cuidados que tendem a tornar ainda mais graves quadros de menor severidade, exigindo, portanto, intervenções mais complexas e prolongadas.
Estes números chamam a atenção para o fato de que as doenças mentais são muito frequentes e exigem um olhar especial e cuidadoso desde os primeiros sinais. Por isso, é de extrema importância que os sistemas de saúde ofereçam caminhos de identificação e acolhimento para pessoas com diferentes tipos de adoecimento mental e a Atenção Primária em Saúde (APS) desempenha este papel.
A APS oferece a primeira assistência a quem apresentar qualquer tipo de sofrimento mental. Por sua atuação combinada com outros dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial, a APS garante um cuidado integral que observa os sinais e sintomas das doenças físicas, das doenças mentais e a relação muitas vezes existente entre elas. Além de desenvolver um conjunto de ações individuais e coletivas de promoção e proteção à saúde, a APS funciona como um filtro, encaminhando cada caso para a atenção especializada pertinente à situação.
Uma vez que alguém com qualquer tipo de sofrimento mental dá entrada em um serviço de Atenção Primária em Saúde (APS), o médico de família e equipe multiprofissional – a depender das características deste sofrimento, da rede de apoio, das necessidades imediatas do paciente e do nível de gravidade da doença – podem realizar o acolhimento e encaminhamentos necessários. A atuação da APS nestes casos é fundamental para a assistência em saúde mental, pois estas primeiras ações previnem agravamentos e quadros de incapacidade.
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